Ciência

Investigadores da Universidade de Tohoku provaram que o consumo da especiaria japonesa wasabi melhora as capacidades cognitivas de pessoas com idades compreendidas entre os 60 e os 80 anos. Esta especiaria em si é demasiado picante, mas no formato de um aditivo alimentar especial perde o seu sabor e pode ser consumida por todas as categorias de pessoas. Estamos a falar de um produto derivado da raiz da planta wasabi, e não de numerosos análogos à base de mostarda e corantes.

O estudo envolveu 72 pacientes idosos que receberam um suplemento alimentar na forma de 100 mg de wasabi durante 12 semanas. Metade do grupo recebeu o wasabi original e a outra metade recebeu um placebo sob a forma do mesmo. Após a conclusão do estudo, foram efectuados testes de velocidade de processamento da informação, de atenção, de desempenho de diferentes tipos de memória e de capacidades viso-espaciais. As pessoas que receberam wasabi apresentaram um melhor desempenho nos testes.

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Estudando os pinguins-de-barbicha, os colaboradores do Centro de Investigação Neurobiológica de Lyon descobriram que estas aves têm um sono bastante diferente do dos humanos. Se, para as pessoas, uma queda no sono a curto prazo indica uma fadiga grave, para os pinguins é completamente normal. Verificou-se que, durante o dia, estas aves adormecem até cem mil vezes, dormindo em média 4 segundos. Isto permite-lhes “ganhar” a duração de sono fisiologicamente necessária de 11 horas.

Os autores do estudo acreditam que estas “tácticas de sono” nos pinguins se devem à necessidade de estarem sempre vigilantes. Os pinguins têm de vigiar os ovos postos enquanto os seus parceiros estão à procura de comida. Podem estar ausentes durante dias e, durante este período, o ninho deve ser guardado com segurança – os vizinhos podem facilmente invadir os materiais de que é feito.

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O microbiologista Juan Pedro de Magallas, da Universidade de Birmingham, forneceu algumas provas circunstanciais para a hipótese de que a curta duração da vida dos humanos pode ser a culpada…. dinossauros.

Uma vez que estes répteis enormes dominaram o mundo durante o Mesozoico Médio e Final, era vantajoso para os antepassados dos mamíferos serem pequenos para sobreviverem. A questão é que as criaturas pequenas podem sobreviver através da reprodução constante da sua população, através de grandes números. O tempo de vida de um indivíduo não é tão importante como a capacidade de se reproduzir rapidamente, pelo que, no decurso de uma longa evolução, os genes responsáveis pela longevidade podem ter-se perdido.

Os grandes répteis e anfíbios, que evoluíram a partir dos dinossauros, envelhecem visivelmente mais devagar do que os humanos. Os seus dentes podem crescer e renovar-se ao longo das suas vidas, o que os impede de morrer à fome. E como a idade dos pequenos mamíferos era curta, não precisavam deste bónus.

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Cientistas da Universidade Normal do Nordeste da China desenvolveram um novo método de extração de urânio da água do mar. A sua eficiência deixa muito a desejar, mas o mais importante aqui não é o método em si, mas o processo de encontrar soluções. Há muitas formas de extrair urânio dissolvido de líquidos, mas os cientistas ainda não encontraram a melhor opção.

Os cientistas chineses utilizaram um tecido flexível feito de fibras de carbono que foi revestido com dois monómeros especializados e tratado com cloridrato de hidroxilamina. O tecido poroso cria uma espécie de bolsas para a amidoxima, que captura iões de uranilo. Para estimular a reação, utilizaram uma corrente eléctrica, funcionando o tecido como um elétrodo e a vareta de grafite como o outro. Como resultado, o urânio depositou-se abundantemente no tecido sob a forma de um precipitado amarelo.

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Os investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul, desenvolveram uma forma inovadora de diagnosticar o autismo infantil com 100% de exatidão. A abordagem utiliza um algoritmo de inteligência artificial que analisa fotografias dos olhos.

A metodologia dos investigadores coreanos baseia-se numa análise detalhada do disco ótico, a área onde o nervo ótico e a retina se ligam. Esta área é considerada uma “janela para o cérebro” e é utilizada pela ciência para obter informações sobre o seu estado de forma não invasiva. A técnica criada na Coreia parece promissora e promissora.

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